A osteoartrite (OA), há muito considerada uma doença articular de desgaste mecânico, está sendo cada vez mais reinterpretada à luz das evidências que a identificam como uma doença inflamatória crônica de baixo grau. Essa mudança é mais do que semântica; ela remodela fundamentalmente a forma como avaliamos os riscos sistêmicos enfrentados por esses pacientes, particularmente o risco cardiovascular (RCV). Dado o crescente reconhecimento da disfunção endotelial como uma manifestação-chave do processo inflamatório envolvido no desenvolvimento de eventos vasculares, a busca […]