O eletrocardiograma (ECG), em uso clínico desde o início do século XX, continua sendo uma ferramenta adorada por cardiologistas, clínicos e estudantes de medicina. É indiscutivelmente o instrumento de cabeceira mais importante em cardiologia, essencial para o manejo de arritmias e síndromes isquêmicas agudas, além de orientar o tratamento eletrofisiológico. Ainda assim, os avanços na interpretação de eletrocardiografia foram modestos nos últimos cem anos. Os dispositivos tornaram-se mais portáteis, digitais e capazes de gravações mais longas, mas os princípios interpretativos […]