O aumento da carga de hipertensão arterial sistêmica entre as populações indígenas do Brasil é um claro indicador da transição epidemiológica em curso no país, marcada por uma mudança de doenças infecciosas e desnutrição para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como a hipertensão. No estudo recente de Araújo et al., realizado em um ambulatório especializado em saúde indígena em Passo Fundo (RS), 26,0% dos adultos indígenas foram considerados hipertensos. Essa prevalência é consistente com relatos anteriores de outras populações indígenas […]