Arq. Bras. Cardiol. 2020; 115(3): 558-568

Adequação das Práticas do Laboratório de Cateterismo durante a Pandemia de COVID-19: O Protocolo do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia

Daniel Chamié ORCID logo , Fernanda Oliveira, Sérgio Braga, José Ribamar Costa, Dimytri Alexandre Alvim de Siqueira ORCID logo , Rodolfo Staico, Ricardo Costa, Galo Maldonado, Luiz Fernando Leite Tanajura ORCID logo , Marinella Patrizia Centemero ORCID logo , Áurea Jacob Chaves, Andrea Cláudia Sousa Leão Abizaid, Rafaela Andrade Penalva Freitas, Nancy Toledo Coelho, Louis Nakayama Ohe, Cely Abboud, Fausto Feres

DOI: 10.36660/abc.20200489

Introdução

A pandemia global da doença de coronavírus 2019 (COVID-19) causada pelo novo vírus de síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2) começou em Wuhan, China, em dezembro de 2019 e afetou mais de 4,4 milhões de pessoas em todo o mundo, com 302.169 mortes até o dia 16 de maio de 2020.

Embora os sintomas respiratórios sejam a apresentação mais comum de COVID-19, o envolvimento cardíaco é uma característica proeminente dessa doença, ocorrendo em 20% a 30% dos pacientes hospitalizados e contribuindo para 40% dos óbitos. O envolvimento cardíaco relacionado à COVID-19 tem sido documentado por elevações em biomarcadores cardíacos e frequentemente apresenta alterações no segmento ST-T no eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações, motivo pelo qual a equipe do laboratório de cateterismo é frequentemente ativada. Além disso, as atividades do laboratório de cateterismo devem continuar no atendimento a pacientes não COVID-19 que apresentam síndrome coronariana aguda (SCA) verdadeira, infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) e doença cardíaca isquêmica estável muito sintomática.

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Adequação das Práticas do Laboratório de Cateterismo durante a Pandemia de COVID-19: O Protocolo do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia

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