Arq. Bras. Cardiol. 2022; 118(2): 536-547

Atualização da Diretriz de Avaliação Cardiovascular Perioperatória da Sociedade Brasileira de Cardiologia: Foco em Manejo dos Pacientes com Intervenção Coronária Percutânea – 2022

Daniela Calderaro ORCID logo , Luciana Dornfeld Bichuette ORCID logo , Pamela Camara Maciel ORCID logo , Francisco Akira Malta Cardozo ORCID logo , Henrique Barbosa Ribeiro, Danielle Menosi Gualandro ORCID logo , Luciano Moreira Baracioli ORCID logo , Alexandre de Matos Soeiro ORCID logo , Carlos Vicente Serrano Jr. ORCID logo , Ricardo Alves da Costa, Bruno Caramelli ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20220039

1. Introdução

O cuidado de pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea (ICP) e à eventual necessidade de cirurgia não cardíaca precoce é um dos tópicos que gera mais debate em medicina perioperatória, pois envolve questões importantes sobre o manejo da terapia antitrombótica, além das questões habituais de manejo do risco cardíaco em coronariopatia. Se, por um lado, é necessário lidar com o risco hemorrágico, inerente à cirurgia e potencializado pelos antiagregantes plaquetários, por outro, é fundamental considerar o aumento do risco de trombose de stent , especialmente se o tempo programado de dupla antiagregação plaquetária (DAPT) for abreviado. Elementos como premência e porte do procedimento cirúrgico proposto, estado clínico do paciente e dados referentes à angioplastia coronária, tais como intervalo decorrido, contexto eletivo ou de urgência, resultado primário obtido e tipo de stent utilizado, são fundamentais para a individualização das recomendações, ponderando-se o risco hemorrágico ( ) e o risco trombótico ( ).

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Atualização da Diretriz de Avaliação Cardiovascular Perioperatória da Sociedade Brasileira de Cardiologia: Foco em Manejo dos Pacientes com Intervenção Coronária Percutânea – 2022

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