Arq. Bras. Cardiol. 2017; 108(2): 189-190
Carta-resposta
DOI: 10.5935/abc.20170017
Ficamos honrados pelo interesse demonstrado pelo nosso artigo entitulado “Marcadores Precoces de Doença Aterosclerótica em Indivíduos com Excesso de Peso e Dislipidemia” publicado nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia.
A observação de níveis elevados de fibrinogênio em paciente com doença aterosclerótica produziu um grande volume de evidências clínicas nas últimas décadas, sendo considerado um marcador de risco para eventos cardiovasculares. Sabe-se, ainda, que níveis elevados de fibrinogênio podem promover doença aterosclerótica por aumentar a viscosidade sanguínea, estimular a formação de fibrina e aumentar a agregação plaquetária. Em um status inflamatório, como o que ocorre em indivíduos com excesso de peso, a maior produção hepática de fibrinogênio regulada pelas citocinas inflamatórias pode ser um importante elo na evolução da doença aterosclerótica em seus diferentes estágios subclínicos e clínicos. O nosso estudo contou com uma pequena amostra dessa população de indivíduos, mas foi o suficiente para trazer à luz essa associação.
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