Arq. Bras. Cardiol. 2023; 120(3): e20220608
Cirurgia de Endocardite Infecciosa. Análise de 328 Pacientes Operados em um Hospital Universitário Terciário
Este Artigo Original é referido pelo Minieditorial "Endocardite Infecciosa: Novos Espectros, a Mesma Gravidade".
Resumo
Fundamento
A endocardite infecciosa (EI) refere-se à infecção da superfície endocárdica do coração e geralmente ocorre em valvas nativas ou protéticas.
Objetivo
Este estudo teve como objetivo levantar dados de EI refletindo a terapêutica cirúrgica, em um Hospital Universitário do interior do estado de São Paulo – Brasil.
Método
Abordagem retrospectiva e observacional de 328 pacientes com EI operados entre 1982 e 2020
Resultados
Os principais dados (n=121/37%), insuficiência cardíaca congestiva (n=114/35%), valvopatia (n=92/28%), diabetes mellitus (n=85/26%), doença renal crônica (n=59/18%) e febre reumática (49/15%). A insuficiência renal é um dos principais e mais relevantes fatores de risco pré-cirúrgicos para um mau prognóstico.
Conclusão
Para um melhor resultado clínico e cirúrgico é necessário o diagnóstico sindrômico e etiológico precoce da EI, principalmente em pacientes com múltiplas comorbidades.
Palavras-chave: Comorbidade; Endocardite Infecciosa; Mortalidade; Prevalência; Procedimentos Cirúrgicos Cardiovasculares
1.114

