Arq. Bras. Cardiol. 2020; 114(5): 943-987

Diretriz Brasileira de Reabilitação Cardiovascular – 2020

Tales de Carvalho ORCID logo , Mauricio Milani, Almir Sergio Ferraz, Anderson Donelli da Silveira, Artur Haddad Herdy, Carlos Alberto Cordeiro Hossri, Christina Grüne Souza e Silva, Claudio Gil Soares de Araújo, Eneas Antonio Rocco, José Antonio Caldas Teixeira, Luciana Oliveira Cascaes Dourado, Luciana Diniz Nagem Janot de Matos, Luiz Gustavo Marin Emed, Luiz Eduardo Fonteles Ritt, Marconi Gomes da Silva, Mauro Augusto dos Santos, Miguel Morita Fernandes da Silva, Odilon Gariglio Alvarenga de Freitas, Pablo Marino Corrêa Nascimento, Ricardo Stein, Romeu Sergio Meneghelo, Salvador Manoel Serra

DOI: 10.36660/abc.20200407

1. Introdução

Está cientificamente comprovado, sendo algo incorporado ao senso comum, que ser fisicamente ativo contribui para preservar e recuperar a boa saúde do corpo e da mente. Os efeitos favoráveis da reabilitação cardiovascular (RCV) com ênfase nos exercícios físicos têm sido consistentemente documentados, inclusive em meta-análises de estudos clínicos randomizados, que demonstram significativas reduções da morbimortalidade cardiovascular e global, bem como da taxa de hospitalização, , com expressivo ganho de qualidade de vida, , justificando a sua consensual e enfática recomendação pelas principais sociedades médicas mundiais.

O sedentarismo, que apresenta elevada prevalência no Brasil e no mundo, está fortemente relacionado às doenças cardiovasculares (DCV) e à mortalidade precoce. , Em contrapartida, maiores volumes de atividade física são positivamente associados à melhor qualidade e à maior expectativa de vida, existindo uma forte e inversa associação dos diferentes componentes da aptidão física com a mortalidade por todas as causas e com a ocorrência de eventos cardiovasculares desfavoráveis. Ou seja, quanto menor o nível de aptidão física, maior tende ser a taxa de mortalidade.

[…]

Diretriz Brasileira de Reabilitação Cardiovascular – 2020

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