Arq. Bras. Cardiol. 2024; 121(4): e20230798

Efeitos da Imunossupressão em Transplantados Cardíacos por Doença de Chagas

Lúcio Moreira Fontenele, Nayara Ribeiro Máximo de Almeida, Breno Rennan de Souza Carvalho, Egidio Bezerra da Silva Neto, Brenda dos Santos Teixeira, Johnnatas Mikael Lopes ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20230798

O acometimento cardíaco na Doença de Chagas (DC) representa a forma mais grave da doença, ocorrendo em 30 a 40 % dos pacientes infectados. Paciente com insuficiência cardíaca de origem chagásica muitas vezes são refratários ao tratamento medicamentoso, requerendo avaliação de necessidade de transplante cardíaco (TC). Após realização do TC faz-se necessário a imunossupressão do paciente para garantir maior chance de aceitação e vitalidade do enxerto, por outro lado, a imunossupressão é fator contribuinte para recidiva da DC, o que poderia comprometer diretamente o enxerto ou mesmo agravar outros parâmetros de saúde do paciente chagásico, repercutindo diretamente na mortalidade nos próximos 5 anos após transplante. Muitas das terapias cardíacas implementadas na DC advêm de terapias estudadas em cardiopatias de outras origens, sendo necessário mais pesquisas terapêuticas em populações de indivíduos portadores de DC.

O artigo intitulado Sobrevida de Pacientes Transplantados Cardíacos com Doença De Chagas Sob Diferentes Regimes de Imunossupressores Antiproliferativos apresenta uma temática de extrema importância para o cenário da atenção aos indivíduos com Doença de Chagas, principalmente no que tange a desfechos danosos como óbito e reativação da doença.

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Efeitos da Imunossupressão em Transplantados Cardíacos por Doença de Chagas

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