Arq. Bras. Cardiol. 2020; 115(3): 308-439

Estatística Cardiovascular – Brasil 2020

Gláucia Maria Moraes de Oliveira ORCID logo , Luisa Campos Caldeira Brant ORCID logo , Carisi Anne Polanczyk ORCID logo , Andreia Biolo ORCID logo , Bruno Ramos Nascimento ORCID logo , Deborah Carvalho Malta ORCID logo , Maria de Fatima Marinho de Souza ORCID logo , Gabriel Porto Soares ORCID logo , Gesner Francisco Xavier Junior ORCID logo , M. Julia Machline-Carrion ORCID logo , Marcio Sommer Bittencourt ORCID logo , Octavio M. Pontes Neto ORCID logo , Odilson Marcos Silvestre ORCID logo , Renato Azeredo Teixeira, Roney Orismar Sampaio ORCID logo , Thomaz A. Gaziano ORCID logo , Gregory A. Roth, Antonio Luiz Pinho Ribeiro ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20200812

Sobre este Documento

O Brasil é um país continental de extrema diversidade quanto a clima e condições ambientais, densidade populacional, desenvolvimento econômico e características raciais e culturais. Uma das dez economias mais ricas do mundo, o Brasil é também um dos países mais desiguais: segundo o Banco Mundial, está entre os dez países de maior Índice de Gini, uma medida da desigualdade de distribuição de renda (https://data.worldbank.org/indicator/SI.POV.GINI). O Brasil possui o SUS, um dos maiores sistemas públicos de saúde com cobertura universal, que abrange toda a população brasileira, estimada em 210 milhões de habitantes em 2019 (https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao.html), ano em que o SUS foi o único sistema de saúde para 76% daquela população (http://www.ans.gov.br). Na verdade, o SUS coexiste com o sistema privado de saúde, que inclui planos e seguros de saúde, além de profissionais de saúde privados. Estabelecido pela Constituição Brasileira de 1988, a implementação e a expansão do SUS permitiram ao Brasil abordar rapidamente as mudanças nas necessidades de saúde da população, com dramática sofisticação da cobertura dos serviços de saúde e aumento da expectativa de vida em apenas três décadas. , O Programa de Saúde da Família, lançado em 1994, é uma importante iniciativa da estratégia nacional para reduzir a mortalidade por DCV com base na atenção primária à saúde, cobrindo quase 123 milhões de indivíduos (63% da população brasileira) em 2015. Entretanto, a despeito dos sucessos, a análise dos cenários futuros sugere a necessidade urgente de abordar desigualdades geográficas persistentes, financiamento insuficiente, além de questões relacionadas ao acesso ao cuidado e à sua qualidade. ,

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Estatística Cardiovascular – Brasil 2020

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