Arq. Bras. Cardiol. 2021; 117(2): 394-403

Peculiaridade dos Pacientes com Arritmias Hereditárias na Pandemia pela COVID-19

Luciana Sacilotto ORCID logo , Natalia Quintella Sangiorgi Olivetti, Cristiano Faria Pisani, Tan Chen Wu ORCID logo , Ludhmila Abrahão Hajjar ORCID logo , Sissy Lara de Melo ORCID logo , Sávia Christina Pereira Bueno, Esteban Wisnivesky Rocca Rivarola, Muhieddine Omar Chokr ORCID logo , Carina Abigail Hardy, Denise Tessariol Hachul, Francisco Carlos da Costa Darrieux, Mauricio Ibrahim Scanavacca

DOI: 10.36660/abc.20200391

Resumo

Desde dezembro de 2019, observamos o rápido avanço da síndrome respiratória aguda grave causada pelo coronavírus 2019 (SARS-CoV-2). O impacto da evolução clínica de uma infecção respiratória é pouco conhecido em pacientes portadores de arritmias hereditárias, devido à baixa prevalência dessas doenças. Os pacientes que apresentam quadros infecciosos podem exacerbar arritmias primárias ocultas ou bem controladas, por diversos fatores, tais como febre, distúrbios eletrolíticos, interações medicamentosas, estresse adrenérgico e, eventualmente, o próprio dano miocárdico do paciente séptico. O objetivo desta revisão é destacar os principais desafios que podemos encontrar durante a pandemia pela Covid 19, especificamente nos pacientes com arritmias hereditárias, com destaque para a síndrome do QT longo congênito (SQTL), a síndrome de Brugada (SBr), a taquicardia ventricular polimórfica catecolaminérgica (TVPC) e a cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito.

Peculiaridade dos Pacientes com Arritmias Hereditárias na Pandemia pela COVID-19

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