Arq. Bras. Cardiol. 2023; 120(7): e20220464

Ressincronização com Estimulação em Área de Ramo Esquerdo em Paciente Chagásico e Dependente da Estimulação Cardíaca Artificial: Relato de Caso

Raoni de Castro Galvão ORCID logo , João Paulo Velasco Pucci, Ofir Gomes Vieira, Edvagner Leite Sérgio de Carvalho, Winder Marconsini Soares, Guilherme Cunha dos S. Teles

DOI: 10.36660/abc.20220464

Introdução

A estimulação monossítica persistente do ventrículo direito pode provocar efeitos deletérios na função ventricular. Pacientes com miocardiopatia chagásica (MCC) portadores de disfunção ventricular e que necessitam de estimulação artificial (ECA) podem acelerar a evolução para insuficiência cardíaca (IC) pela doença de base e a consequente dissincronia ventricular.

A terapia de ressincronização cardíaca (TRC) é uma alternativa consagrada na cardiologia há mais de 20 anos para tratamento da insuficiência cardíaca com fração de ejeção (FEVE) reduzida com distúrbio de condução intraventricular (BRE sobretudo)., Entretanto, o efeito da TRC nos chagásicos pode não ser tão exuberante em relação a outras cardiopatias. O alto grau de fibrose miocárdica, sobretudo em parede lateral de ventrículo esquerdo (VE) ou outras regiões alvo para posicionamento do eletrodo, pode ser um dos fatores que justifiquem a resposta pouco animadora a TRC.

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Ressincronização com Estimulação em Área de Ramo Esquerdo em Paciente Chagásico e Dependente da Estimulação Cardíaca Artificial: Relato de Caso

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