Arq. Bras. Cardiol. 2019; 112(2): 119-120
Sedentarismo no Brasil e na Suécia – Diferentes Países, Problema Semelhante
DOI: 10.5935/abc.20190010
A Suécia e o Brasil apresentam o mesmo problema?
Níveis baixos ou decrescentes de AF normalmente correspondem a um produto interno bruto elevado ou em crescimento. Nos países ricos, 26% dos homens e 35% das mulheres eram insuficientemente ativos, em comparação a 12% dos homens e 24% das mulheres em países de baixa renda. Essa diferença deve-se, em parte, à falta de AF nos horários de lazer e comportamentos sedentários em casa e no trabalho. O uso aumentado de carros, ônibus e trens contribui para o sedentarismo e, ainda, o medo da violência, a poluição, o tráfego intenso, e a falta de estacionamentos, calçadas e infraestrutura para esportes e recreação desmotivam as pessoas a serem mais ativas fisicamente.
Existe uma divisão socioeconômica em relação aos níveis de AF na Europa; o Eurobarômetro (), uma série de pesquisas que se baseiam em níveis de AF e de prática de esportes relatados, mostra que 91% dos suecos de todas as idades, e apenas 22% dos búlgaros reportam fazer exercício físico. Populações de países industrializados do norte e oeste da Europa tendem a praticar mais exercícios e atividades esportivas em comparação a de países do sudeste europeu. Tal fato, de certa forma, ilustra a conhecida diferença socioeconômica, em que um maior nível educacional está associado com mais tempo sentado, mas também com maior assiduidade em academias e melhor condicionamento físico, típico do norte europeu, em contraste com outros países daquele continente.
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Palavras-chave: Aptidão Física; Estilo de Vida; Exercício
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