Arq. Bras. Cardiol. 2021; 116(2 suppl 1): 8-11
Vasorreatividade Coronariana após Reabsorção Total do Absorb BVS no Seguimento de 5 Anos
Introdução
Os suportes coronarianos bioabsorvíveis foram projetados para prevenir complicações em longo prazo relacionadas ao implante permanente de stents metálicos. O suporte vascular bioabsorvível eluidor de everolimus (Absorb BVS; Abbott Vascular, Santa Clara, Califórnia) foi um dos primeiros suportes vasculares bioabsorvíveis (BVS, do inglês bioresorbable vascular scaffold) a ser desenvolvido. O BVS Absorb é uma estrutura feita de ácido poli-L-láctico revestido com polímero poli-DL-láctico, que elui o fármaco antiproliferativo everolimus. O BVS recebeu a marca CE para o tratamento de doença arterial coronariana em janeiro de 2011 e foi comercializado na maioria dos países europeus em 2012. Embora bons resultados tenham sido descritos inicialmente,, estudos recentes têm questionado a segurança do dispositivo, sugerindo maior incidência de trombose e infarto do miocárdio., Além disso, a recuperação estrutural e funcional de segmentos coronários que receberam o suporte após a reabsorção do BVS não foi sistematicamente pesquisada em uma série consecutiva do mundo real. Descrevemos o caso de um paciente que foi avaliado por angiografia coronariana, tomografia de coerência óptica (TCO) e teste de vasorreatividade coronariana 5 anos após o implante do BVS.
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