Arq. Bras. Cardiol. 2023; 120(4): e20230172

A Cardiologia Intervencionista Brasileira e as Oclusões Coronárias Crônicas: Onde Estamos?

José Mariani Junior ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20230172

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Panorama das Intervenções Coronárias Percutâneas em Oclusões Totais Crônicas em Centros Participantes do LATAM CTO Registry no Brasil".

A doença aterosclerótica coronária tem várias facetas de apresentação clínica, sendo a oclusão coronária crônica (OCC), aquela que produz obstrução total da luz do vaso conhecida ou presumida com três meses ou mais. Está presente em 16-18% dos pacientes que possuem doença coronária significativa.

O tratamento percutâneo deste tipo de lesão é quase tão antigo quanto a primeira angioplastia coronária realizada por Andreas Gruntzig em 1979. Foi realizada pela primeira vez por Martin Kaltenbach em Frankfurt no final da década de 70 e por Geoffrey Hartzler em Kansas City nas décadas seguintes., Desde então, a crescente e espetacular incorporação de tecnologia à medicina, especialmente na Cardiologia Intervencionista, atrelada ao conhecimento e expertise de novas técnicas dedicadas às intervenções coronárias complexas, onde estão incluídas as OCC, permitiram grande, seguro e efetivo avanço na abordagem destas lesões.

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A Cardiologia Intervencionista Brasileira e as Oclusões Coronárias Crônicas: Onde Estamos?

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