Arq. Bras. Cardiol. 2021; 117(1): 13-14

A Educação como Determinante Social Associado ao Risco Cardiovascular

Dalton Bertolim Precoma ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20210444

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "O Impacto da Educação na Mortalidade por Todas as Causas após Infarto do Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST (IAMCSST): Resultados do Brasília Heart Study".

A pandemia do SARS-Cov2 fez o mundo refletir sobre a importância do relacionamento entre os países na discussão dos problemas de saúde pública. As doenças chamadas crônico-degenerativas são universais e os países precisam agir de maneira conjunta para o melhor enfrentamento dos problemas. Esta promoção da saúde, ganhou destaque na primeira conferência internacional ocorrida em 1986 em Ottawa, visando a melhoria da saúde da população. Os chamados determinantes sociais (DS)1 incluíram a educação, habitação, alimentação, renda, ecossistema estável, recursos sustentáveis, justiça social, equidade e paz. Em 2005 a Organização Mundial da Saúde (OMS) elaborou uma Comissão para o delineamento dos determinantes sociais da saúde (DSS), para influenciar os governantes e a sociedade e chamar atenção ao enfrentamento dos fatores sociais que culminam com a desigualdade nos vulneráveis.2 E também definiu os DSS de forma bastante ampla como “as circunstâncias em que as pessoas nascem, crescem, vivem, trabalham e envelhecem, e os sistemas implantados para lidar com a doença”. Em um documento mais recente, a OMS ressalta a educação como fundamental fator associado a saúde da população.3

 

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A Educação como Determinante Social Associado ao Risco Cardiovascular

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