Arq. Bras. Cardiol. 2024; 121(3): e20240168
A Importância da Caracterização da Dor Torácica na Conduta em Angina Instável
Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Avaliação Crítica do Manejo da Angina Instável em Pronto-Socorro Terciário de Cardiologia".
A angina instável é uma entidade clínica de grande complexidade e cujo diagnóstico correto é fundamental para uma conduta apropriada. Esta terminologia, angina instável, tende a entrar em desuso. Como defende a última Diretriz Europeia para Manuseio de Síndrome Coronariana Aguda de 2020, ela seria englobada sob a denominação de Síndrome Coronariana Aguda (angina instável, infarto agudo do miocárdio com supra e sem supra de ST). Seu diagnóstico é essencialmente clínico, com alterações inespecíficas no eletrocardiograma e sem elevação plasmática de marcadores de necrose miocárdica.
Na Síndrome Coronariana Aguda quando temos alterações eletrocardiográficas e documentação de injúria miocárdica, já há uma conduta estabelecida que seria o cateterismo precoce e a intervenção coronária, se aplicável. Na ausência destes marcadores, não temos ainda uma conduta estabelecida.
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