Arq. Bras. Cardiol. 2021; 116(1): 55

A Relação entre PCR e EAC: Associação de Proteína C Reativa para Proporção de Albumina em Pacientes com Ectasia Isolada da Artéria Coronária

Iran Castro ORCID logo , Hugo Antonio Fontana Filho

DOI: 10.36660/abc.20200580

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "A Associação da Relação Proteína C-Reativa/Albumina em Pacientes com Ectasia da Artéria Coronária Isolada".

Ectasia arterial coronária (EAC), definida como um aumento do diâmetro coronariano 1,5 vez o diâmetro do leito adjacente normal, é um achado incomum em cineangiocoronariografias, com incidência de 1,2 a 4,9%. Na maioria das vezes, está relacionada com doença aterosclerótica coronariana (DAC), sendo que apresentam vários fatores em comum, como acumulação de lipoproteínas na camada íntima, infiltração de células inflamatórias, ativação do sistema renina-angiotensina e geração de estresse oxidativo, com expansão e remodelamento arterial. Os elevados níveis de oxido nítrico causam vasodilatação e ativação excessiva de metaloproteinases da matriz extracelular, resultando em dilatação vascular. Pode ainda, menos comumente, estar relacionada com doença de Kawasaky, doenças do tecido conjuntivo, infecciosas ou autoimunes.

A incidência é maior em homens, hipertensos e tabagistas. Usuários de cocaína apresentam maior incidência de EAC e aneurismas coronarianos. Interessantemente, diabetes melito (DM) parece não ter relação com EAC, podendo até mesmo ser fator protetor, fato relacionado com a inibição da expressão das metaloproteinases da matriz extracelular.

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A Relação entre PCR e EAC: Associação de Proteína C Reativa para Proporção de Albumina em Pacientes com Ectasia Isolada da Artéria Coronária

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