Arq. Bras. Cardiol. 2019; 112(4): 430-431

A Síndrome do Ovário Policístico e as Doenças Cardiovasculares: Uma Porta Ainda Aberta

Marcus Vinicius Bolivar Malachias ORCID logo

DOI: 10.5935/abc.20190062

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Mulheres com Síndrome do Ovário Policístico Apresentam menor Sensibilidade Barorreflexa, a Qual Pode Estar Associada ao Aumento da Gordura Corporal".

Esta edição dos Arquivos Brasileiros de Cardiologia (ABC Cardiol) traz o artigo “Mulheres com Síndrome do Ovário Policístico Apresentam menor Sensibilidade Barorreflexa, a Qual Pode Estar Associada ao Aumento da Gordura Corporal”, de Philbois, SV et al., que nos desperta para essa condição clínica tão prevalente em nosso meio e seus muitos aspectos relacionados ao cardiometabolismo, à neuroregulação e ao risco cardiovascular.

A síndrome do ovário policístico (SOP) é o distúrbio endócrino mais comum entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência estimada entre 6 e 10% desta população.) De acordo com os Critérios de Rotterdam, a SOP é diagnosticada na presença de pelo menos dois dos três critérios: distúrbios menstruais ou amenorréia com falta crônica de ovulação, características clínicas e/ou bioquímicas do hiperandrogenismo e a presença de ovários policísticos na ultrassonografia após a exclusão de outras desordens endócrinas. Geralmente, a SOP tem sido considerada como um distúrbio reprodutivo, contudo, é também uma condição de risco significativamente aumentado para distúrbios cardiometabólicos. O impacto sobre a reprodução é predominante durante os anos reprodutivos, enquanto as alterações cardiometabólicas tornam-se preponderantes nos estágios posteriores da vida da mulher.

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A Síndrome do Ovário Policístico e as Doenças Cardiovasculares: Uma Porta Ainda Aberta

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