Arq. Bras. Cardiol. 2022; 118(2): 398-399
Alimentação de Idosos Diabéticos e não Diabéticos no Brasil
Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Hábito Alimentar de Idosos Diabéticos e não Diabéticos: Vigitel, Brasil, 2016".
Com o crescimento da população e, consequentemente, da população idosa, aumentou também a preocupação com a saúde mental e qualidade de vida desses indivíduos. Dados da Federação Internacional de Diabetes (IDF) sugerem que, em 2019, aproximadamente 463 milhões de adultos (20-79 anos) possuem o diagnóstico de diabetes (DM). Dentre eles, 1 em cada 5 são idosos. – Ainda segundo o IDF, o Brasil ocupava a 5ª posição em relação aos números de pessoas diagnosticadas com DM.
Estilo de vida sedentário e dieta desbalanceada estão entre os principais fatores para o desenvolvimento do diabetes. Ainda assim, estudos epidemiológicos, que buscam associações entre consumo alimentar e DM, são limitados. Por outro lado, padrões alimentares com base em baixo consumo de alimentos ultraprocessados e maior ingestão de frutas e vegetais frescos mostram-se eficazes tanto na prevenção quanto no manejo de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Esse padrão dietético denominado “Mediterrâneo” ganha espaço por promover hábitos de vida saudáveis e respeito à sazonalidade dos alimentos.
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Palavras-chave: Alimentação; Dieta do Mediterrâneo; Epidemiologia; Fatores de Risco; Frutas; Idoso; População Idosa; Sedentarismo; Verduras
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