Arq. Bras. Cardiol. 2022; 119(5): 789-790
Amplitude da Onda Fibrilar: Devemos Usá-La Rotineiramente na Prática Clínica?
Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Amplitude das Ondas F como Preditor de Tromboembolismo e de Sucesso da Cardioversão Elétrica em Pacientes com Fibrilação Atrial Persistente".
A fibrilação atrial (FA) é a arritmia sustentada mais prevalente em todo o mundo e está associada a um aumento da morbidade e mortalidade em diferentes cenários clínicos, mesmo para pacientes com anticoagulação ideal e tratamento de controle do ritmo., Embora estudos anteriores não tenham mostrado o benefício da estratégia de controle do ritmo em comparação com o controle da frequência,, dados recentes sugerem que as estratégias atuais de controle do ritmo, além do controle dos sintomas, podem melhorar os desfechos clínicos duros, incluindo mortalidade e acidente vascular cerebral.,
A estratégia de controle do ritmo refere-se às tentativas de restaurar ou manter o ritmo sinusal e inclui drogas antiarrítmicas, cardioversão elétrica e ablação de fibrilação atrial. Apesar da melhora progressiva nas estratégias de controle do ritmo ao longo dos anos, uma quantidade substancial de falhas na manutenção do ritmo sinusal, principalmente em pacientes com formas persistentes de FA, ressalta a importância de selecionar adequadamente os pacientes para estratégias de controle do ritmo.
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Palavras-chave: Fibrilação Atrial; Frequência Cardíaca; Terapia por Estimulação Elétrica
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