Arq. Bras. Cardiol. 2019; 113(3): 417-418
Aspectos do Tratamento não Farmacológico em Doença Arterial Periférica
DOI: 10.5935/abc.20190208
Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Níveis de Atividade Física Em Pacientes Com Doença Arterial Periférica".
A doença arterial periférica (DAP) é uma das principais doenças ateroscleróticas na população idosa que limita à realização de atividade física. Pacientes com DAP que apresentam claudicação intermitente podem apresentar um comprometimento da marcha, que compromete as atividades da vida diária. Além disso, esses pacientes apresentam outras comorbidades que podem aumentar o risco cardiovascular., A prática regular de exercício físico é um tratamento não medicamentoso recomendado para prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares. Por outro lado, manter a adesão a um programa de treinamento físico se torna um grande desafio.
O estudo em questão, expõe o padrão de atividade física de pacientes com DAP, e demonstra a alta taxa de sedentarismo com o envelhecimento. De fato, a própria doença leva a limitação física, o que por sua vez é também, um fator de piora da doença, haja vista que a recomendação de atividade física vigorosa tem efeitos terapêuticos que contribuem, adicionalmente ao uso crônico de drogas vasodilatadoras arteriais. Além disso, a vasodilatação arterial crônica decorrente do uso de medicamentos, pode trazer redução do fluxo periférico à longo prazo, uma vez que a vasodilatação arterial promovida pela medicação reduz, ainda mais, a pressão de perfusão na musculatura periférica de membros inferiores e, que intensifica o baixo nível de atividade física em pacientes com DAP, de acordo com recomendações atuais de atividade física.
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