Arq. Bras. Cardiol. 2024; 121(10): e20240598

Cardiomiopatia Atrial e Hipertensão: Conexões entre Rigidez Arterial e Arritmias Atriais Subclínicas

Ronaldo Altenburg Gismondi ORCID logo , Mario Fritsch Neves ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20240598

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Associação entre Rigidez Arterial e Maior Densidade de Arritmia Atrial em Idosos Hipertensos sem Fibrilação Atrial".

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é o principal fator de risco para doença cardiovascular, promovendo ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), disfunção endotelial, rigidez arterial, fibrose e hipertrofia miocárdica. Estudos prospectivos mostram que as consequências incluem hipertrofia ventricular esquerda (HVE), sobrecarga atrial esquerda (AE) e maior risco de fibrilação atrial (FA). No estudo clássico de Framingham, a hipertensão foi um preditor independente de FA e, por si só, foi responsável por mais casos dessa arritmia do que qualquer outro fator de risco.

O reconhecimento de uma fase “pré-FA”, onde as alterações funcionais atriais ainda não se traduziram em dilatação ou FA clinicamente manifesta, é de suma importância na cardiologia moderna, pois o reconhecimento precoce permite intervenções terapêuticas antes que a condição evolua para uma doença estabelecida. Alterações funcionais e estruturais no AE são preditores de arritmias atriais durante o monitoramento do ritmo, e estas, por sua vez, são preditores de um risco maior de FA.,

[…]

Cardiomiopatia Atrial e Hipertensão: Conexões entre Rigidez Arterial e Arritmias Atriais Subclínicas

Comentários

Pular para o conteúdo