Arq. Bras. Cardiol. 2025; 122(4): e20250185
Cardiomiopatia Hipertrófica no Brasil: Avanços no Conhecimento e Implicações Clínicas
Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Particularidades Clínicas e Ecocardiográficas da Cardiomiopatia Hipertrófica em uma População Brasileira e seu Impacto Prognóstico".
A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é a doença cardíaca geneticamente determinada mais prevalente e continua sendo um desafio diagnóstico e prognóstico. A prevalência estimada dessa condição na população em geral é de aproximadamente 1 caso para cada 200 indivíduos. No Brasil, estima-se que 400.000 pessoas sejam afetadas.
A história natural da CMH é heterogênea, com curso imprevisível que pode se manifestar desde a infância até a oitava década de vida. A doença também apresenta heterogeneidade fenotípica, com duas formas clínicas principais: obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo (OVSVE) e não obstrutiva.
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Palavras-chave: Epidemiologia; Miocardiopatia Hipertrófica; Prognóstico
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