Arq. Bras. Cardiol. 2022; 119(4): 542-543
Células Espumosas na Aterosclerose
Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Perfil de IL-6 e TNF na Formação de Células Espumosas: Um Método Aprimorado Usando a Sonda de Isotiocianato de Fluoresceína (FITC)".
Já nas fases precoces das lesões ateroscleróticas há acúmulo de lipídeos na túnica íntima, os quais, nessa localização, sofrem modificações como oxidação e passam a ter a capacidade de induzir reações inflamatórias e consequentemente a progressão do processo patológico. Vale notar que há indícios de que interações com componentes presentes nessa camada arterial são importantes para que as gorduras sejam retidas e fiquem, portanto, sujeitas às referidas modificações que lhes trazem propriedades pró-inflamatórias. Nesse sentido, é interessante notar que, enquanto a maioria das espécies de mamíferos têm a íntima arterial “virtual” – ou seja, à microscopia de luz o endotélio parece repousar diretamente na lâmina elástica interna (ainda que a observação à microscopia eletrônica revele que não chega a ser assim) e sejam pouco susceptíveis à doença aterosclerótica, as espécies em que há quantidade de tecido que pode ser vista ao microscópio de luz separando o endotélio da lâmina elástica interna, como coelhos, porcos, símios e, principalmente, seres humanos ( ), são as que têm propensão a tal alteração.
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Palavras-chave: Aterosclerose; Células Espumosas; Patologia
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