Arq. Bras. Cardiol. 2023; 120(1): e20220902

Diabetes Mellitus, Exercício Físico e Variabilidade da Frequência Cardíaca

Gustavo Augusto Ferreira Mota ORCID logo , Mariana Gatto, Luana Urbano Pagan, Suzana Erico Tanni, Marina Politi Okoshi

DOI: 10.36660/abc.20220902

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Efeitos do Treinamento Intervalado de Alta Intensidade e do Treinamento Contínuo na Capacidade de Exercício, Variabilidade da Frequência Cardíaca e em Corações Isolados em Ratos Diabéticos".

A prevalência de diabetes mellitus (DM) tem crescido nas últimas décadas. Fatores de risco para desenvolver DM foram bem estabelecidos em estudos clínicos. Entre esses, destacam-se o sedentarismo, envelhecimento e obesidade. O DM, definido pelo aumento da concentração plasmática de glicose, é comumente acompanhado por alterações cardiovasculares como hipertensão, doença coronariana, insuficiência cardíaca e neuropatia autonômica cardíaca. Como as doenças cardiovasculares constituem as principais causas de óbito e morbidade na atualidade, estudos que visem o melhor entendimento dos mecanismos fisiopatológicos inerentes ao DM têm grande importância.

A neuropatia autonômica cardíaca é caracterizada por alterações em fibras que inervam o coração e vasos sanguíneos. , Nesta condição, alterações da função nervosa levam a redução da variabilidade da frequência cardíaca e alteração da sensibilidade barorreflexa. O exercício físico é considerado uma terapia não farmacológica importante para auxiliar na prevenção e controle do DM e de suas consequências clínicas. Nos últimos anos, pesquisadores vêm observando que o exercício pode ser eficaz também na prevenção e tratamento da neuropatia autonômica cardíaca.

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Diabetes Mellitus, Exercício Físico e Variabilidade da Frequência Cardíaca

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