Arq. Bras. Cardiol. 2024; 121(7): e20240393

Diurético na Insuficiência Cardíaca Descompensada: Com ou Sem Sal?

Wolney de Andrade Martins ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20240393

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "O Efeito da Administração Precoce de Solução Salina Hipertônica na Insuficiência Cardíaca Descompensada Aguda".

A síndrome de insuficiência cardíaca (IC) aguda ou descompensada é causa comum de admissões nas salas de emergências ou clínicas de IC. Frequentemente os pacientes se apresentam em perfil “B” da classificação hemodinâmica e têm na baixa adesão terapêutica a causa de sua descompensação. Nesta situação clínica, o emprego de diurético de alça, venoso, em dose alta, tem sido o pilar do tratamento nas últimas cinco décadas. Não muda o prognóstico da doença de base em longo prazo, mas transloca o paciente da crise aguda para a compensação ambulatorial.

Muitas são as questões envolvidas na terapia diurética para a descongestão. Há questionamentos sobre doses; infusão contínua ou bolus; parâmetros para a descongestão completa; e os cuidados para evitar hipovolemia. A resistência aos diuréticos e a avidez pelo sódio são mecanismos presentes em pacientes mais graves e crônicos tornando a descongestão ainda mais desafiadora. Felizmente, algumas soluções aos problemas referidos têm sido propostas e testadas.

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Diurético na Insuficiência Cardíaca Descompensada: Com ou Sem Sal?

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