Arq. Bras. Cardiol. 2022; 118(5): 873-874

Ecocardiografia Guiando Tratamento Percutâneo de Cardiomiopatia Hipertrófica Obstrutiva: Navegar (em Águas Conhecidas) é Preciso

Minna Moreira Dias Romano ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20220255

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Ablação Septal com Cateteres e Radiofrequência Guiada pela Ecocardiografia para Tratamento de Pacientes com Cardiomiopatia Hipertrófica Obstrutiva: Experiência Inicial".

A Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva é a doença cardíaca genética mais comum e, além de seu risco arrítmico, é responsável por sintomas como palpitações, síncope, dispneia de esforços e angina pectoris . Dez por cento dos pacientes são refratários ao tratamento clínico com betabloqueadores ou bloqueadores de canais de cálcio. Alternativas de tratamento anatômico como a miectomia cirúrgica (MC) ou outros métodos não invasivos que objetivam a redução do gradiente obstrutivo podem ser considerados em alguns casos. ,

Embora a MC seja considerada segura e procedimento de escolha em centros de experiência, ela ainda traz risco de complicações pós-operatórias tais como tamponamento cardíaco, comunicações interventriculares, acidentes cerebrovasculares, dissecção de coronárias, e parada cardíaca não fatal. Permanecem algumas controvérsias sobre opções de tratamentos não invasivos e a experiência do Heart Team local é um fator importante nas decisões.

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Ecocardiografia Guiando Tratamento Percutâneo de Cardiomiopatia Hipertrófica Obstrutiva: Navegar (em Águas Conhecidas) é Preciso

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