Arq. Bras. Cardiol. 2022; 118(2): 517-518

Estimulação do Ramo Esquerdo: A Estimulação Cardíaca Mudou para Sempre?

José Carlos Pachón-M ORCID logo , Juán Carlos Pachón-M, Carlos Thiene C. Pachón

DOI: 10.36660/abc.20211004

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Estimulação do Ramo Esquerdo do Sistema His-Purkinje: Experiência Inicial".

Sim, o velho sonho, a estimulação do sistema His-Purkinje, tornou-se realidade e agora está substituindo a estimulação convencional. Nesse sentido, o artigo “Estimulação do Ramo Esquerdo do Sistema His-Purkinje: Experiência Inicial” é um grande passo e deve ser lido não só pelo estimulista, mas também pelo cardiologista geral e pelo eletrofisiologista.1
Nas décadas de 60 e 70, o principal objetivo do marca-passo era corrigir a frequência cardíaca na síndrome de Stokes-Adams com bloqueio AV total. Os marca-passos eram dependentes de eletrodos epicárdicos, implantados por toracotomia. Entretanto, em 1959 Furman introduziu a estimulação endocárdica,2 sem toracotomia, tornando-se o padrão da estimulação cardíaca moderna na ponta do ventrículo direito. O sucesso da estimulação cardíaca foi extraordinário. No entanto, uma importante limitação surgiu devido à falta de sincronismo atrioventricular dando origem a um primeiro problema: a “Síndrome do marca-passo”,3 cuja prevenção deu origem ao marca-passo atrioventricular.

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