Arq. Bras. Cardiol. 2019; 113(3): 355-356

Febre Reumática no Brasil: Que Cor Deve Ser?

Chris T. Longenecker ORCID logo

DOI: 10.5935/abc.20190178

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Febre Reumática: Uma Doença sem Cor".

A febre reumática (FR) e sua sequela valvar, a doença reumática cardíaca (DRC), têm sido um flagelo para a humanidade há muito tempo, e apenas recentemente tem ocorrido um declínio acentuado da FR nos países de alta renda. No entanto, o Estudo de Carga Global de Doenças (Global Burden of Disease – GBD) estima que mais de 275.000 mortes devido à DRC ainda ocorrem a cada ano em todo o mundo, especialmente em países de baixa e média renda, incluindo o Brasil.

Nesta edição da revista, Figueiredo et al. apresentaram uma modelagem ambiciosa da carga da doença e dos custos da FR e DRC no Brasil. Usando dados do Sistema de Informações Hospitalares do Brasil, seus achados centrais são que as taxas de mortalidade por FR e DRC aumentaram em 215% e 42,5%, respectivamente, de 1998 a 2016. Além disso, o custo estimado para procedimentos relacionados ao diagnóstico de FR/DRC, intervenções como a cirurgia valvar, e as hospitalizações por complicações da DRC, como acidente vascular cerebral e endocardite, foram de aproximadamente US$ 27 milhões em 2019.

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