Arq. Bras. Cardiol. 2021; 116(1): 24-25

Fração de Ejeção Intermediária na Insuficiência Cardíaca

Paula Felippe Martinez ORCID logo , Marina Politi Okoshi ORCID logo , Katashi Okoshi ORCID logo , Silvio Assis de Oliveira-Junior ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20200576

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Sobrevida de Pacientes com Insuficiência Cardíaca Aguda e Fração de Ejeção Intermediária em um País em Desenvolvimento – Estudo de Coorte no Sul do Brasil".

A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica com sintomas típicos causados por anormalidades cardíacas estruturais e/ou funcionais. Sua prevalência é de até 1-2% em adultos de países desenvolvidos com alta mortalidade por causas cardiovasculares., A taxa de morbimortalidade também é elevada em países em desenvolvimento como o Brasil.

A principal terminologia usada para classificar a IC se baseia nos valores da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE). Em 2016, a Força-Tarefa para o Diagnóstico e Tratamento da Insuficiência Cardíaca Aguda e Crônica da European Society of Cardiology (ESC) introduziu uma nova classe de IC composta por pacientes com FEVE entre 40 e 49%, que foi chamada de IC com fração de ejeção intermediária (ICFEi). Uma área de indefinição entre insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFEr) e preservada (ICFEp) foi reconhecida em estudos anteriores. A introdução dessa nova classificação de IC levou a um rápido aumento no número de estudos sobre ICFEi nos anos seguintes,, com muitos resultados conflitantes em termos de sobrevida e características clínicas de ICFEi. Embora a mortalidade e a morbidade na ICFEr tenham sido reduzidas com as melhorias nos tratamentos nos últimos 30 anos, os resultados não foram semelhantes para a ICFEp e poucos estudos foram especificamente desenhados para avaliar a mortalidade em pacientes com ICFEi.

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Fração de Ejeção Intermediária na Insuficiência Cardíaca

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