Arq. Bras. Cardiol. 2018; 110(5): 411

Frequência da Aterosclerose Subclínica em Brasileiros Infectados pelo HIV

David Everson Uip

DOI: 10.5935/abc.20180082

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Frequência de Aterosclerose Subclínica em Brasileiros Infectados pelo HIV".

Os avanços no tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (Human Immunodeficiency Virus – HIV) resultaram na redução significativa da mortalidade relacionada à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). A maioria dos pacientes infecta-se entre 19 e 39 anos de idade, recebe medicamentos a partir do diagnóstico, não havendo a priori prazo para interrupção. No seguimento desses pacientes, tem-se observado a emergência de doenças crônicas não infecciosas relacionadas a diversos fatores de risco, inclusive idade e doença cardiovascular. Estudos mostram que há ação direta do vírus no endotélio vascular (processo inflamatório crônico) e ainda ação dos medicamentos antirretrovirais (TARV) no metabolismo lipídico.

A incidência de eventos cardiovasculares entre os pacientes infectados pelo HIV é baixa e, por isso, difícil de ser estudada. A aterosclerose subclínica está associada ao risco aumentado de eventos na população geral. Ela pode ser detectada por métodos não invasivos, como a ultrassonografia das carótidas, com o objetivo de medir a espessura da camada médio-intimal e verificar a presença da placa aterosclerótica, e a tomografia das artérias coronárias para mensurar o escore de cálcio. A angiotomografia das artérias coronárias permite ainda a avaliação da presença, composição e extensão das placas coronarianas, além da detecção de estenose.

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Frequência da Aterosclerose Subclínica em Brasileiros Infectados pelo HIV

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