Arq. Bras. Cardiol. 2020; 114(4): 690-691

Galectina-3 na Pericardite Constritiva Crônica: Informações Precisas para o Bom Médico

Wolney de Andrade Martins ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20200163

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Galectina-3 em Pacientes com Pericardite Constritiva Crônica".

A galectina-3 (Gal-3), que agora é conhecida como um novo biomarcador, percorreu o caminho científico rigoroso da sua descoberta até a validação. Estudos experimentais e clínicos descreveram sua elevação em diversas situações, como tumores, insuficiência renal e insuficiência cardíaca. Sua administração causou fibrose miocárdica e insuficiência cardíaca (IC). Sua supressão ou inibição genética impediu a fibrose e a remodelamento, ou seja, a relação de causa e efeito foi comprovada. Níveis elevados de Gal-3 mostram um pior prognóstico, pois preveem a morte súbita. A galectina-3 foi preditora independente no curto e médio prazo de internações e de mortalidade em pacientes com IC, principalmente naqueles com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP).

O biomarcador pode auxiliar o clínico em seus impasses diagnósticos, na aferição do prognóstico e até na orientação da terapia. A ICFEP é um exemplo em que toda ajuda é bem-vinda. Múltiplas comorbidades, quadros menos típicas, especialmente em idosos e obesos, podem ser confusas. A ICFEP é uma das situações em que a Gal-3 pode auxiliar muito na confirmação diagnóstica.

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Galectina-3 na Pericardite Constritiva Crônica: Informações Precisas para o Bom Médico

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