Arq. Bras. Cardiol. 2021; 117(1): 72-73

IDH, Recursos Humanos e Tecnológicos para o Diagnóstico e Tratamento das Malformações do Aparelho Circulatório no Brasil – Análise da Realidade no Brasil

Isabel Cristina Britto Guimarães ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20210496

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "IDH, Recursos Tecnológicos e Humanos para Diagnóstico e Tratamento das Malformações do Aparelho Circulatório no Brasil".

No Brasil, em 2019, as doenças do aparelho circulatório (DAC) foram a principal causa de morte. Em crianças menores de um ano, a DAC é a nona causa de morte e, na faixa etária de 1 a 9 anos, a oitava. Nas últimas décadas, houve uma redução da taxa de mortalidade infantil para 11,9 / 1.000 nascidos vivos (NV) em 2019. Apesar da redução progressiva observada nos últimos anos, essa taxa continua elevada quando comparada à de países desenvolvidos. Na Suécia, a taxa de mortalidade infantil no período de 2015/2020 foi de 2,0/1.000 NV. No Brasil, em crianças menores de cinco anos, a mortalidade foi de 14,0/1.000 NV, ocorrendo principalmente no primeiro ano de vida.

As principais causas de mortalidade neonatal são asfixia perinatal, prematuridade extrema e malformações congênitas. Dentre as malformações congênitas (MC), as DAC têm maior impacto na mortalidade, por serem classificadas como causas de morte evitáveis, que poderiam ser reduzidas através de intervenções precoces. As altas taxas de mortalidade por malformações do aparelho circulatório (MAC) decorrem da falta de diagnóstico pré e pós-natal, resultando em tratamento inadequado e maior número de óbitos.

[…]

IDH, Recursos Humanos e Tecnológicos para o Diagnóstico e Tratamento das Malformações do Aparelho Circulatório no Brasil – Análise da Realidade no Brasil

Comentários

Pular para o conteúdo