Arq. Bras. Cardiol. 2024; 121(6): e20240286

Inflamação e Prognóstico em Insuficiência Cardíaca Aguda: Existe um Papel para o Índice de Imunoinflamação Sistêmica?

Humberto Villacorta ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20240286

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Associação do Valor Pan-Imune-Inflamatório com Desfechos de Longo Prazo na Insuficiência Cardíaca Agudamente Descompensada".

A insuficiência cardíaca (IC) é um importante problema de saúde, com altas taxas de morbidade e mortalidade. Pacientes com IC são frequentemente hospitalizados. A inflamação desempenha um papel na fisiopatologia da IC e várias citocinas, como o fator de necrose tumoral (TNF), o fator de crescimento transformador-ß (TGF-ß) e as interleucinas 6 e 1, estão elevadas na IC. Na IC aguda descompensada (ICAD) os desencadeadores desta cascata inflamatória são secundários à ativação neuro-hormonal e ao estresse oxidativo, mas, além disso, há evidências de elevada translocação bacteriana ou de endotoxinas, devido a edema intestinal ou hipoperfusão relativa., A medição de citocinas não é apropriada para a prática clínica diária e a proteína C reativa (PCR),, outro biomarcador de inflamação, é geralmente escolhida para avaliar a inflamação. No entanto, é necessário um marcador mais robusto e conveniente.

Um novo marcador de inflamação foi introduzido recentemente. O valor pan-imune-inflamatório (PIV) é calculado a partir dos componentes imunoinflamatórios do sangue periférico, incluindo contagens de neutrófilos, plaquetas, monócitos e linfócitos, conforme mostrado na . O PIV demonstrou ser prognóstico em alguns distúrbios cardiovasculares e em doenças não cardiovasculares, como câncer e doença renal avançada.

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