Arq. Bras. Cardiol. 2018; 110(4): 331-332
Melhor Tecnologia, Mais Gastos Piores Resultados
DOI: 10.5935/abc.20180055
Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Resultados Clínicos de Curto e Médio Prazo após Revascularização Coronariana Híbrida versus Revascularização Miocárdica sem Circulação Extracorpórea: Uma Meta-Análise".
A revascularização cirúrgica do miocárdio vem experimentando mudanças tecnológicas substanciais desde o seu surgimento. De fato, técnicas cirúrgicas primitivas sem nenhum fundamento fisiológico foram empregados para criar condições de aumento da oferta de sangue ao miocárdio isquêmico. Nessas técnicas, incluíram-se a “talcagem” do pericárdio, a ligadura do seio venoso, a cirurgia de Beck, a cirurgia de Vineberg dentre outras. Contudo, dados seus resultados frustrantes, e por não corresponderem às expectativas, essas técnicas foram abandonadas.
O surgimento de uma nova técnica, mais racional – o bypass aorto-coronário com enxertos venosos, e posteriormente, com enxertos arteriais – permitiu maior fluxo de sangue no miocárdio isquêmico.
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