Arq. Bras. Cardiol. 2023; 120(8): e20230615

Microalternância da Onda T na Cardiomiopatia Hipertrófica: A Complexidade de uma Doença Genética com Múltiplas Expressões Fenotípicas

Jorge Elias Neto ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20230615

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Avaliação Prognóstica da Microalternância da onda T na Cardiomiopatia Hipertrófica em um Seguimento Clínico de 9 anos".

O fato de a taquiarritmia ventricular ser a causa mais frequente de morte súbita cardíaca (MSC) nas cardiomiopatias (CM) não significa que todos as CM apresentem alterações estruturais e funcionais equiparáveis e que os resultados de exames complementares, por exemplo, a análise de alterações na despolarização e repolarização ventricular, podem colaborar, de maneira semelhante, na prevenção primária da MSC.

Na edição atual do ABC Cardiol, Antunes et al. revelam que a microalternância da onda T (MAOT) não está associada à MSC e/ou arritmias ventriculares malignas em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica (CMH). Isso sugere que os métodos diagnósticos usados para estratificação da cardiomiopatia não isquêmica (CMNI) podem não ser aplicados universalmente em um conjunto heterogêneo de patologias.

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Microalternância da Onda T na Cardiomiopatia Hipertrófica: A Complexidade de uma Doença Genética com Múltiplas Expressões Fenotípicas

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