Arq. Bras. Cardiol. 2025; 122(7): e20250471

Monitoramento da Temperatura Esofágica na Ablação da Fibrilação Atrial: Evidências em Evolução e Novas Perspectivas

Silvia Helena Cardoso Boghossian ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20250471

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Monitoramento da Temperatura Esofágica durante a Ablação de Fibrilação Atrial: Um Estudo Randomizado".

A ablação por radiofrequência (RF) da fibrilação atrial (FA) é uma estratégia terapêutica amplamente utilizada, com crescente eficácia e sofisticação técnica. Entretanto, o procedimento não é isento de riscos, sendo a fístula átrio-esofágica uma complicação rara, porém de extrema gravidade. Nesse contexto, o monitoramento da temperatura esofágica (luminal esophageal temperature – LET) surgiu como uma medida de proteção adicional, embora sua eficácia tenha sido objeto de controvérsia na literatura.

O estudo “Monitoramento da Temperatura Esofágica durante a Ablação de Fibrilação Atrial: Um Estudo Randomizado” apresenta evidências relevantes e oportunas sobre o impacto clínico do LET, especialmente ao comparar sondas de sensor único com sondas multissensoriais durante a ablação de FA. Trata-se de uma abordagem metodológica robusta, com desenho randomizado, que contribui significativamente para o refinamento das práticas de segurança no procedimento.

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Monitoramento da Temperatura Esofágica na Ablação da Fibrilação Atrial: Evidências em Evolução e Novas Perspectivas

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