Arq. Bras. Cardiol. 2024; 121(9): e20240583
Mulheres e Fibrilação Atrial: A Disparidade na Anticoagulação é apenas uma Questão de Gênero? Em Busca da Realidade Brasileira
Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Falta de Uso de Anticoagulantes em Pacientes com Fibrilação Atrial e Risco Aumentado de Eventos Tromboembólicos de Acordo com o Sexo: Insights de um Estudo Multicêntrico Brasileiro".
A discussão sobre a fibrilação atrial (FA) deve partir da premissa de que, certamente ao lado de outras condições como a obesidade, e em uma parceria particularmente prejudicial com ela, esse distúrbio do ritmo emergiu como um problema global de saúde pública, justificando uma projeção epidêmica para este século.
Numerosos estudos demonstraram diferenças na apresentação da FA, incidência de comorbidades e taxas de internação entre homens e mulheres. Portanto é crucial avaliar se existem diferenças de gênero na adesão e na utilização de anticoagulantes orais, bem como nos desfechos baseados nas condições clinicas na alta hospitalar.–
[…]
Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral; Anticoagulação; Fatores de Risco; Fibrilação Atrial; Mulheres; Sexo
159