Arq. Bras. Cardiol. 2024; 121(11): e20240684

Níveis Séricos de Glicogênio Sintase 3 Beta: Um Marcador Promissor para Pacientes com Insuficiência Cardíaca

Claudia Aznar Alesso, João Queda, Dania Mohty, Vera Maria Cury Salemi ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20240684

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Determinação dos Níveis Séricos de Glicogênio Sintase 3 Beta em Pacientes com Insuficiência Cardíaca, um Novo Marcador para Diagnóstico e Definição da Gravidade da Doença?".

A insuficiência cardíaca (IC) envolve inflamação sistêmica e alterações metabólicas. A prevalência está aumentando devido a melhorias nos tratamentos de IC e maior expectativa de vida na população. Além disso, a abordagem diagnóstica de pacientes com IC aumentou significativamente com o desenvolvimento de novos algoritmos para promover o diagnóstico mais precoce.

O uso cuidadoso de biomarcadores pode ajudar a refinar o diagnóstico e o tratamento e melhorar ainda mais o prognóstico de pacientes com IC. O termo “biomarcador” (de marcador biológico) foi cunhado em 1989 para identificar um parâmetro biológico mensurável e quantificável usado para avaliar a saúde e a fisiologia dos pacientes em termos de risco de doença e diagnóstico. Desde os primeiros estudos de Braunwald na década de 1950 sobre a proteína C-reativa (PCR) na IC, centenas de moléculas foram estudadas, mas apenas o peptídeo natriurético tipo B (BNP) e o pró-peptídeo natriurético tipo B N-terminal se aproximam das características do biomarcador ideal da IC. No entanto, confiar em biomarcadores de congestão facilmente mensuráveis, como BNPs, deixa de detectar aproximadamente um terço de todos os pacientes afetados, podendo ser desproporcionalmente alto para pacientes com insuficiência renal, hipertensão pulmonar, embolia pulmonar e hipóxia crônica.

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Níveis Séricos de Glicogênio Sintase 3 Beta: Um Marcador Promissor para Pacientes com Insuficiência Cardíaca

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