Arq. Bras. Cardiol. 2019; 113(2): 216-217
Novo Método Melhora Avaliação da Disfunção Ventricular Esquerda Subclínica no Diabetes Mellitus Tipo 2
DOI: 10.5935/abc.20190164
Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Onda Pressistólica Associada à Disfunção Ventricular Esquerda Subclínica e Avaliada com Base no Índice de Performance Miocárdica em Pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 2".
Tei et al. foram os primeiros a descrever o índice de desempenho miocárdico (IPM), que mostra as funções sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo (VE). Enquanto marcador prognóstico, o IPM tem se mostrado um preditor independente de mortalidade e morbidade em várias doenças, como infarto do miocárdio, hipertensão, diabetes e insuficiência cardíaca., skin et al. descreveram que as funções diastólica e sistólica do VE foram afetadas negativamente em pacientes pré-diabéticos. Além disso, o índice também pode ser usado para avaliar parâmetros anormais de função cardíaca em pacientes pré-diabéticos. A característica mais proeminente do nosso método é que ele pode ser obtido dentro de um curto período com equipamentos facilmente disponíveis. É importante identificar a disfunção diastólica ventricular esquerda subclínica (DDVE) para a prevenção clínica antes que seja significativa. Assim, o IPM é usado para identificar DVE subclínica no diabetes mellitus tipo 2 (DM2).
A medida da onda pressistólica (OPS) é obtida por meio de exame doppler da via de saída do VE (VSVE)., Kul et al. descobriram que a OPS está associada à DVE subclínica em pacientes com DM2. Ou seja, as OPS são um parâmetro ecocardiográfico facilmente mensurável, obtido na diástole tardia, que pode predizer DVE subclínica em pacientes com DM2. Possíveis causas da formação das OPS são a complacência prejudicada e aumento da rigidez do VE, que também são as principais causas de OPS em pacientes diabéticos, entre outros. Logo, a relação entre OPS e DDVE foi comprovada.
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