Arq. Bras. Cardiol. 2025; 122(1): e20240815

O Isolamento da Parede Posterior na Ablação por Cateter de Fibrilação Atrial Persistente Muda os Desfechos Clínicos?

Luiz Eduardo Montenegro Camanho ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20240815

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Eficácia e Segurança do Isolamento Adjuvante da Parede Posterior em Pacientes com Fibrilação Atrial Persistente: Uma Revisão Sistemática e Metanálise".

A fibrilação atrial (FA) é indiscutivelmente a arritmia mais comum na prática clínica, caracterizada por uma atividade elétrica atrial caótica e rápida com consequente perda da contração atrial e suas graves consequências clínicas já amplamente conhecidas. O diagnóstico é eletrocardiográfico e tem diversas formas de apresentação, sendo a forma persistente, classicamente, a que dura mais de 7 dias e menos de um ano. A forma persistente precoce é quando a duração é superior a 7 dias, porém, inferior a 3 meses e, a forma persistente de longa duração, quando já persiste mais de um ano. A mudança progressiva da forma paroxística para forma persistente da arritmia varia de 8 a 36% dependendo do tempo de observação da coorte e sempre associada a piores desfechos clínicos.,

O isolamento elétrico das veias pulmonares, independentemente da fonte de energia utilizada, se tornou a estratégia invasiva padrão-ouro para o tratamento da FA em todas as suas formas de apresentação, com eficácia e resultados amplamente comprovados e baseados na fisiopatologia da arritmia.

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O Isolamento da Parede Posterior na Ablação por Cateter de Fibrilação Atrial Persistente Muda os Desfechos Clínicos?

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