Arq. Bras. Cardiol. 2019; 113(2): 272-273

O Volume Médio Plaquetário Diminui na Presença de Fístula da Artéria Coronária?

Henrique Trombini Pinesi ORCID logo , Roberto Rocha C. V. Giraldez

DOI: 10.5935/abc.20190154

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "O Volume Médio Plaquetário Diminui na Presença de Fístula da Artéria Coronária?".

Há muito tempo sabe-se que a ativação plaquetária está envolvida na gênese de diversas doenças cardiovasculares, especialmente as síndromes coronarianas agudas e as demais doenças ateroscleróticas. Estudos da década de 70 já demonstravam que a lesão endotelial era capaz de desencadear uma cascata de eventos inflamatórios que leva à ativação plaquetária e consequente trombose vascular.

As plaquetas ativadas possuem um tamanho maior devido à sua atividade enzimática e metabólica aumentada. Essas observações levaram à realização de uma série de estudos que avaliaram a correlação entre o volume plaquetário médio (VPM) e as doenças cardiovasculares. A maioria desses estudos encontrou uma correlação positiva entre as variáveis com maior risco de eventos isquêmicos nos pacientes com VPM mais elevado., Esses estudos foram reproduzidos em diversas situações diferentes com resultados semelhantes. Apesar disso, eles nunca foram testados em ensaios clínicos de grande porte, como parte da tomada de decisão. Assim, não existe evidência robusta para utilizar o VPM, ou mesmo outros testes de atividade plaquetária mais complexos, na prática clínica diária como fator de risco cardiovascular até o momento atual.,

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O Volume Médio Plaquetário Diminui na Presença de Fístula da Artéria Coronária?

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