Arq. Bras. Cardiol. 2023; 120(11): e20230753

Papel do Ômega-3 e do Ômega-6 sobre Fatores de Risco Cardiovasculares: Importância da Fonte da Dieta e da Estrutura do Lipídio

Victória Moralez Soares, Thais Caroline da Silva, Priscila Portugal dos Santos ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20230753

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Os Ácidos Graxos Poli-insaturados Ômega-6 e Ômega-3 Presentes nas Hemácias Exercem uma Influência Distinta sobre o Tamanho das Partículas de LDL e suas Alterações Estruturais".

Ômega-3 (ácido α-linolênico – ALA, C18:3n-3) e ômega-6 (ácido linoleico – LA, C18:2n-6), são ácidos graxos poliinsaturados (AGPI) essenciais, pois não podem ser sintetizados por humanos ou outros animais superiores. Estes AGPI desempenham um papel importante na manutenção da saúde cardiovascular, sendo extensivamente estudados. A dieta mediterrânica tem sido repetidamente associada a menor risco cardiovascular, em grande parte devido à abundância de ómega-3.

No corpo humano, ALA e LA são convertidos em outras formas de AGPI, importantes para a saúde humana, incluindo ácido eicosapentaenoico (EPA, C20:5n-3), ácido docosapentaenoico (DPA, C22:5n-3), ácido docosaexaenoico (DHA, C22:6n-3) da família ômega-3, e ácido γ-linolênico (GLA, 18:3n-6), ácido dihomo-γ-linolênico (DGLA, 20:3n-6) e ácido araquidônico (AA, C20: 4n-6) da família ômega-6.

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Papel do Ômega-3 e do Ômega-6 sobre Fatores de Risco Cardiovasculares: Importância da Fonte da Dieta e da Estrutura do Lipídio

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