Arq. Bras. Cardiol. 2022; 118(2): 446-447

Pterostilbeno Pós Infarto Agudo do Miocárdio: Efeito no Coração e Pulmão

Bruna Paola Murino Rafacho

DOI: 10.36660/abc.20211017

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Pterostilbeno Reduz o Estresse Oxidativo no Pulmão e no Ventrículo Direito Induzido por Infarto do Miocárdio Experimental".

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil e no mundo. ^, No Brasil, as doenças isquêmicas do coração ocupam a primeira causa de morte cardiovascular, tendo o infarto agudo do miocárdio taxa de mortalidade de 9,06% até outubro de 2021.

A isquemia do miocárdio gera a liberação de espécies reativas de oxigênio (EROs) e de nitrogênio (ERNs) que, por sua vez, estimulam o aumento de mediadores pró-inflamatórios que ativam diferentes vias para promover a reparação da região infartada, processo conhecido como remodelação cardíaca. ^– Entretanto, quando há produção prolongada de espécies reativas, incapacidade do sistema antioxidante e amplificação das alterações inflamatórias e metabólicas do coração, há comprometimento da região não infartada, levando a alterações progressivas na geometria ventricular. Progressivamente, ocorrem alterações nos ventrículos esquerdo e direito associadas a modificações hemodinâmicas nos vasos pulmonares e consequente hipertensão pulmonar. ^, Neste contexto, a busca por tratamentos que atenuem as alterações cardíacas e pulmonares com foco no equilíbrio redox se destacam.

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