Arq. Bras. Cardiol. 2024; 121(2): e20240125

Relação entre Complacência Pulmonar Estática e Extubação após Cirurgia Cardíaca

Henrique Murad ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20240125

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Relação entre a Complacência Pulmonar Estática e a Falha de Extubação em Pacientes Pós-Operatório de Cirurgia Cardíaca".

O excelente trabalho “Relação entre Complacência Pulmonar Estática e a Falha de Extubação em Pacientes no Pós-Operatório de Cirurgia Cardíaca” publicado nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia, nos dá mais uma ferramenta para auxiliar na decisão para permitir extubação com sucesso mantido, no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Os autores estudaram 102 pacientes submetidos a diversas operações cardíacas com circulação extracorpórea e observaram necessidade de reintubação em 25 pacientes (24,51%) após 48 horas de extubação. Os pacientes que falharam na extubação tiveram complacência pulmonar mais baixa do que os que não tiveram necessidade de serem reintubados. O ponto de corte da complacência pulmonar estática para uma extubação sem necessidade de reintubação foi de 41 ml/ cm H2O, sendo o normal entre 60 e 100 ml/ cm H2O. Na análise de regressão logística múltipla a falha de extubação foi 9,1 vezes maior em pacientes com complacência pulmonar inferior a 41 ml/ cm H2O. Também observaram que a complacência pulmonar estática mais baixa foi acompanhada de pior troca gasosa. Recomendam que a medida da complacência pulmonar estática deva ser incluída na avaliação pós-operatória do paciente submetido à cirurgia cardíaca.

Parte do material deste artigo integrou a dissertação de mestrado da Dra. Thais da Silva Brito, realizada sob a orientação da Professora Doutora Desanka Dragosavac, na Universidade Estadual de Campinas.

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