Arq. Bras. Cardiol. 2020; 115(5): 860-861
Resultado Evolutivo de Infartos Agudos do Miocárdio em Cinco Regiões Geográficas Brasileiras ao Longo de Duas Décadas
Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio no Brasil de 1996 a 2016: 21 Anos de Contrastes nas Regiões Brasileiras".
Este é um método de pesquisa atual para avaliar o desfecho de doenças ao longo de décadas, principalmente nas doenças mais prevalentes, como o infarto do miocárdio, um problema de saúde pública com impacto significativo na morbidade e mortalidade da população. Além de evoluir ao longo do tempo, as condições locais também podem contribuir para diferenças de desfecho, principalmente em países com dimensões continentais como o Brasil, bem como com grandes populações (206.081.432 habitantes em 2016; 210.147.125 habitantes em 2019). Outras variáveis epidemiológicas, como idade, sexo, acesso a tratamento, comorbidades, etc., fazem parte do espectro contínuo da atenção à saúde e dos fatores de risco para doenças cardiovasculares.
No presente estudo os autores avaliaram dados de mortalidade do Sistema de Informação sobre Mortalidade em cinco regiões geográficas brasileiras entre 1996 e 2016. Os pesquisadores corrigiram dados obtidos de atestados de óbito ajustando-os para: a) causas mal definidas de morte; b) causas básicas inespecíficas ou incompletas (garbage codes) sem sentido para um estudo de causalidade; c) correção por sub-registro ou notificação. A análise foi realizada em uma série temporal com regressão linear segmentada.
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