Arq. Bras. Cardiol. 2024; 121(3): e20240092

Rigidez Aórtica e Resposta aos Inibidores da Fosfodiesterase-5 em Pacientes em Tratamento para Disfunção Erétil: Papel Preditivo ou Epifenômeno?

Eduardo Tibiriça ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20240092

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Papel da Rigidez Aórtica na Previsão da Resposta aos Inibidores da Fosfodiesterase-5 no Tratamento da Disfunção Erétil".

A disfunção erétil (DE), um problema de saúde com patogênese multifatorial e alta prevalência, está diretamente correlacionada com a idade do paciente e está relacionada à disfunção endotelial e a um risco aumentado de doença cardiovascular (DCV). A disfunção endotelial vascular atualmente é considerada ser a ligação entre DE vasculogênica e doenças cardiometabólicas, incluindo hipertensão, diabetes e aterosclerose., A associação entre DE e DCV é reconhecida há muito tempo, e estudos sugerem que a DE pode ser um marcador independente de risco de DCV, incluindo a presença de doença arterial coronariana subclínica em homens assintomáticos.

Nesse contexto, o uso generalizado de inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (iPDE-5) tem levado mais pacientes com DE a procurar ajuda médica, proporcionando uma excelente oportunidade para a identificação e correção de possíveis fatores de risco cardiovascular. Além de problemas vasculares funcionais e estruturais acredita-se que alterações na circulação sistêmica que ocorrem durante a DE, distúrbios microcirculatórios locais e fibrose contribuam para a patogênese da DE., Além disso, foi demonstrado que a função microvascular dependente do endotélio peniano melhora após o uso contínuo de sildenafil em pacientes hipertensos com DE.

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Rigidez Aórtica e Resposta aos Inibidores da Fosfodiesterase-5 em Pacientes em Tratamento para Disfunção Erétil: Papel Preditivo ou Epifenômeno?

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