Arq. Bras. Cardiol. 2024; 121(9): e20240557

Será Que Menos Vale Mais?

Luiz Maurino Abreu ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20240557

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Estratégias de Transfusão Restritiva versus Liberal em Infarto Agudo do Miocárdio e Anemia: Metanálise e Análise Sequencial de Ensaios Clínicos".

O uso de produtos biologicamente ativos, como o sangue estocado, no arsenal terapêutico, gera controvérsia. Com o desenvolvimento da hemoterapia, complicações relacionadas, como as infecções transmitidas por transfusão, a lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI), e as reações hemolíticas graves, tornaram-se raras., Entretanto, uma possível sobrecarga de volume, com consequente edema pulmonar (sobrecarga circulatória associada à transfusão, TACO) e suas implicações clínicas, está associada a maior causa de morbidade e mortalidade pós transfusional. Fatores predisponentes para o quadro incluem a cardiomiopatia isquêmica e a doença renal crônica, presentes muitas vezes no contexto do infarto agudo do miocárdio (IAM).,

A anemia pode agravar a isquemia miocárdica no IAM, com impacto na mortalidade. Há duas estratégias principais que estão presentes nos ensaios clínicos no manejo dessa condição: a transfusão restritiva e a transfusão liberal. A escolha entre essas abordagens permanece como tema polêmico, com implicações críticas para a prática clínica e os desfechos dos pacientes.

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Será Que Menos Vale Mais?

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