Arq. Bras. Cardiol. 2025; 122(2): e20250085
Tecnologias para Melhor Controle Pressórico: Os Aplicativos Oferecem a Qualidade Necessária?
Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Análise do Conteúdo de Aplicativos Móveis Brasileiros Voltados ao Controle da Pressão Arterial: Uma Busca Sistemática".
As doenças crônicas são altamente prevalentes entre a população adulta brasileira, com tendência a aumentar nos próximos anos devido, principalmente, ao envelhecimento populacional. Dentre elas, se destaca a hipertensão arterial sistêmica (HA), que acomete cerca de 27,9% dos brasileiros. Essa condição é o principal fator de risco modificável para doenças cardiovasculares, doença renal crônica e morte prematura, sendo que em 2021 a taxa de mortalidade por HA atingiu o maior valor dos últimos dez anos, com a ocorrência de 18,7 óbitos por 100 mil habitantes.,
Entre os desafios para o controle da HA, se encontra o fato de ser uma condição assintomática, o que dificulta a adesão ao tratamento, que inclui mudanças no estilo de vida e o uso regular das medicações anti-hipertensivas. É estimado que, entre os pacientes hipertensos, menos da metade use as medicações adequadamente, sendo que a má adesão medicamentosa foi declarada pela Organização Mundial de Saúde como um problema de saúde pública. Dentre as causas da má adesão, estão relatadas a falta de educação em saúde, a ausência de percepção de melhora com uso da medicação, a ocorrência de efeitos adversos e o esquecimento quanto ao uso das medicações.,
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Palavras-chave: Adesão à Medicação; Aplicativos Móveis; Hipertensão; Hipertensão Essencial; Tecnologia
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